Lost in Starlight é um novo filme de romance que eu queria assistir desde o lançamento do trailer. Esse filme não é apenas uma história de amor entre um aspirante a astronauta e um músico; assisti-lo me fez questionar o amor e, se tivermos uma única chance de encontrar a pessoa certa para nós, será que a aproveitaríamos ou perseguiríamos um sonho? Desde o primeiro segundo do filme, ele prendeu minha atenção e a manteve até os créditos começarem a rolar.
Ele diz claramente que esse não é um filme sobre salvar galáxias. Trata-se de manter seu coração. E eu estava dentro. Lost in Starlight se passa em um futuro em que os seres humanos estão acostumados a fazer viagens espaciais, e Nan-young, a protagonista feminina, quer explorar Marte, pois sua mãe fazia parte da equipe que se desintegrou. O protagonista masculino é Jay, um músico que trabalha como técnico consertando instrumentos de som antigos.
Embora Nan-young, em Lost in Starlight, esteja qualificada para ser selecionada para fazer parte da equipe e explorar Marte, ela é rejeitada. Ela decidiu morar na Coreia por um tempo e, quando Nan-young estava sentada, quebrou um toca-discos de vinil por engano. Esse único erro a levou a conhecer Jay, que lhe deu esperança de que sua máquina poderia ser consertada.
Visual principal do filme (Crédito da imagem:)
Um encontro acidental logo se transformou em um interesse romântico. Eles se apaixonam um pelo outro de forma lenta e doce, mas a missão em Marte aparece em segundo plano como um relógio. Assim como aconteceu com a mãe e o pai dela, Nan-young e Jay se veem presos entre planetas e possibilidades.
Serei honesto: Lost in Starlight está longe de ser perfeito, mas vale a pena assistir. Ele não oferece um romance emocionalmente arrebatador como Your Name (Seu nome), nem traz os riscos intensos de Interstellar. O que ele oferece é uma melancolia suave, beleza visual e um marco importante na animação coreana.
O filme faz uma pergunta tranquila: E se perseguir seu sonho significar perder seu coração? E nunca chega a respondê-la. Mas ele sussurra: se você ama alguém, diga isso agora. Não espere até que a transmissão desapareça ou a nave espacial saia de órbita.
A simplicidade é o que torna Lost in Starlight um filme memorável
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Mesmo que esse filme original não ofereça um enredo complexo, é o conceito simples que torna Lost in Starlight memorável. Apesar de seu cenário de ficção científica, os criadores se concentraram mais no desenvolvimento do relacionamento entre um casal, e é lindo vê-los. O cenário futurista, em sua maior parte, fica um pouco para trás e serve principalmente para a estética. O relacionamento de Jay e Nan-young não é complicado demais pelo melodrama. Eles se apaixonam um pelo outro não por meio de gestos grandiosos, mas por interesses compartilhados, conversas suaves e um reconhecimento implícito da solidão.
Finalmente, a dinâmica entre Nan-young e Jay talvez seja um dos elementos mais sólidos do filme. Ela é precisa, reservada e, muitas vezes, emocionalmente bloqueada. Ele é expressivo, romântico e nostálgico. Ela fala em pontos de dados; ele fala em mixtapes.
Pensamentos finais
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Lost in Starlight me fez chorar porque conseguiu trazer à tona emoções sutis em mim. Ver um personagem ser vulnerável faz com que o espectador também sinta empatia por ele. Esse é um filme que se atreve a contar uma história de amor sem espetáculo. Este é um filme que se atreve a contar uma história de amor sem espetáculo. Trata-se de distância, emocional, física e geracional.
Sobre pessoas que tentam se aproximar umas das outras através de anos-luz e vidas. E embora o núcleo emocional pareça distante, ele ainda está lá, brilhando como uma estrela que você quase pode tocar. Se você for esperando um romance épico de ficção científica, ficará desapontado. Mas se você for esperando uma história suave e lenta sobre como escolher o amor, o luto e a identidade em um mundo futurista, talvez se encontre.