Chainsaw Man: Makima é bom ou mau? Explorado

Makima apareceu na Parte 1 da série Chainsaw Man, e sua introdução na história deixou os fãs esperançosos quanto ao futuro de Denji. Um ar de mistério a envolvia, a calma se espalhava por ela e ela exercia poder. Ela entrou na vida do protagonista e lhe ofereceu uma oportunidade única na vida, mas, à medida que a história avançava, algo nela parecia errado. Os leitores começaram a questionar seu caráter: Makima é boa ou é a verdadeira vilã da história?

Inicialmente, a partir de sua primeira impressão, Makima foi retratada como moralmente ambígua, na melhor das hipóteses, mas depois foi revelado que ela é o puro mal em Chainsaw Man. A introdução de seu personagem pode ser descrita como um perfeito desvio de direção.

Por ter salvado Denji e ser considerada quase divina, ela o tira do inferno e o leva para a sociedade. Denji, que nunca conheceu a bondade, fica obcecado por ela. E, honestamente, os leitores também.

Além disso, ela parecia ter tudo sob controle em um mundo que estava constantemente entrando em uma espiral de caos; ninguém duvidou dela por muito tempo. Mas havia sinais sutis de alerta que deveriam ter começado a levantar dúvidas, especialmente quando Makima começou a mostrar sinais de comportamento manipulador.

Denji e Makima vistos no anime (Crédito da imagem: MAPPA Studios)

A Denji foi oferecida uma liberdade falsa. Makima administrava sua moradia, sua chance de afeto e seu senso de propósito. Ela também o tratava como um cachorro e o via como um ser inferior. Denji está tão carente de emoções que não consegue ver os sinais de alerta. E, para ser justo, muitos dos fãs também não.

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Makima acaba revelando ser o Demônio do Controle, um dos medos primordiais que personificam os terrores psicológicos mais profundos da humanidade. Ela não quer apenas paz, ela quer obediência. A paz que ela oferece não é a libertação, mas a submissão. E ela faz tudo isso sob a máscara da compostura e da retidão.

Os fãs ficaram horrorizados ao perceber que, assim como Denji, haviam sido encantados por um monstro. E essa é a genialidade da escrita de Fujimoto: ele nos tornou cúmplices. Ele nos fez sentir o que Denji sentiu. A eventual exposição de Makima não foi apenas uma reviravolta na trama; foi um soco emocional no estômago.

As ações de Makima em Chainsaw Man foram muito diferentes

Makima vista no anime Chainsaw Man (Crédito da imagem: MAPPA Studio)

Para complicar as coisas, suas ações em Chainsaw Man foram muito diferentes. Makima acreditava que a paz só poderia ser alcançada por meio do controle da humanidade, e suas ações demonstravam sua crença. Essa lógica distorcida faz dela uma das antagonistas mais convincentes do mangá moderno.

A razão pela qual era difícil determinar se ela era a favor ou contra o mal era que suas ações não tinham origem em uma vingança pessoal. Ela queria criar um mundo sem guerra, medo ou caos. Mas, ao tentar eliminar a dor, ela também eliminou a liberdade. Ela desumanizou as pessoas, transformando-as em peões.

E no caminho para atingir seu objetivo, Denji foi colocado no meio do fogo cruzado. Denji não era apenas sua ferramenta; ele era seu brinquedo. Ela precisava de sua forma de Homem Serra Elétrica para apagar os demônios e refazer o mundo, mas para torná-lo complacente, ela quebrou seu espírito. Ela criou falsas esperanças, afeto falso e amor condicional. Isso é o pior dos abusos emocionais.

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Pensamentos finais

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Makima em Chainsaw Man não era apenas maligna; ela era podre até o âmago. No início, os fãs a admiravam. Ela era legal, confiante e competente. Muitos até a shipparam com Denji, sem perceber o quão sombria a dinâmica realmente era.

Makima é um dos antagonistas mais icônicos dos animes e mangás recentes por um motivo. Ela deixou uma cicatriz na alma de Denji e nos fãs. Ela pegou a promessa de amor e a usou como uma arma. Seu legado não está apenas em seus crimes, mas na forma como expôs as vulnerabilidades daqueles que a cercavam.

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